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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

siririca com o xuveirinho

Siririca
Masturbação para aumentar a auto-estima das meninas

por Vange Leonel




Investigação histórica é coisa muito séria. Há algumas semanas atrás, a colombiana Edda Manga recebeu o prêmio Clio (distribuído por jovens historiadores suecos) por sua tese de doutorado, intitulada "Aparições divinas e copulações endiabradas". Manga se debruçou sobre a história de Cecília Rodriguez, uma senhora cubana do século 18 que tinha o hábito de se masturbar na igreja enquanto se confessava, acreditando (e fazendo crer) que o auto-prazer era também um ato sagrado.

Experiências religiosas sempre foram comparadas ao êxtase sexual e, portanto, não é de se admirar que senhoras devotas dêem uma mãozinha na hora de se ligar ao divino, não é mesmo? Aliás, muitas histórias de masturbação quase involuntária, inocentes, já foram contadas, do esfrega-esfrega no selim da bicicleta ao jato d´água do chuveirinho na hora do banho.

O fato é que muitas meninas descobrem quase por acaso que o estímulo clitoriano e vaginal provoca sensações deliciosas e, depois que aprendem isso, não largam mais suas pombinhas. Lembro bem de recitar com as amiguinhas, quando criança, uma versão adaptada e ligeiramente perversa dos versinhos clássicos: "batatinha quanto nasce/ espalha ramas pelo chão/ menininha quando dorme/ põe a mão no bocetão".

Apesar do senso comum estabelecer que masturbação é coisa de adolescente, apenas mais um "treino" para atos sexuais futuros, a verdade é que o auto-prazer é uma atividade saudável e recomendada aos adultos, tanto por seus benefícios físicos quanto psicológicos. Recentemente, foi divulgado um estudo comprovando que a masturbação, se praticada regularmente por homens, diminui as chances de se desenvolver câncer de próstata. Não duvido que traga benefícios equivalentes também às mulheres.

Aliás, li há algum tempo atrás, não sei bem onde, um artigo apontando a masturbação como prática regular entre lésbicas casadas. Isso mesmo: casais de garotas relataram que batiam punhetinhas sempre que rolava vontade, satisfazendo-se solitariamente nos momentos em que a parceira não estava desejosa e creditaram à prática a longevidade de suas relações.

Ainda assim, e mesmo vivendo numa era pós-revolução sexual, muitas garotas só lançam mão da masturbação nos períodos em que estão solteiras, pois pensam, equivocadamente, que bater punhetinha enquanto estão namorando ou casadas significa traição ou diminuição do desejo por sua parceira. Bobagem! Masturbação não prejudica o apetite por sua companheira e, inclusive, pode até incrementar e aumentar o tesão por (e da) sua namorada. Você duvida? Experimente e verá!

Masturbar-se é bom e, feito com gosto, aumenta a auto-estima. Muitas garotas se masturbam acariciando o clitóris, outras gostam de dedo na vagina, outras de tudo isso ao mesmo tempo, algumas preferem vibradores e outras dildos, umas fazem sozinhas, outras na frente da namorada ou do espelho, algumas se masturbam silenciosamente em lugares públicos e outras, ruidosamente entre as paredes do seu próprio quarto.

Não importa que nome você dê à coisa: punhetinha, dedada, "dar umazinha" ou siririca (que em tupi-guarani significa "o leve farfalhar das águas"), masturbação é bom para o ego, para o corpo, para a mente, para o casamento e até mesmo para o espírito, como acreditava Cecília, a cubana.
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